Desde 2018 empenhado na luta por justiça para a população atingida pelo rompimento da barragem do Fundão em Mariana/MG, o escritório PGMBM acredita que 2022 será decisivo para mais de 200 mil pessoas que ainda aguardam por uma reparação justa para seus danos.
O PGMBM iniciou a batalha contra a BHP (empresa controladora da Samarco) na Inglaterra em 2018, e conquistou em julho de 2021 o direito de reabrir o processo e a permissão para recorrer da decisão negativa de 2020. “O ano de 2021 foi um dos mais importantes da nossa história. Começamos com a notícia nada animadora de que o caso havia sido rejeitado na corte de apelação. Entramos com um recurso que raríssimas vezes foi acionado na justiça inglesa e agora teremos uma nova oportunidade na audiência em abril”, afirma o advogado sócio do PGMBM, Tomás Mousinho.
2021 chega ao fim e as mais de 200 mil pessoas que entraram no caso na corte inglesa em 2018 ainda aguardam por uma solução para a situação que enfrentam por conta do maior desastre ambiental da história do Brasil. São moradores de várias cidades localizadas ao longo da Bacia do Rio Doce, passando pelos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, que ainda vivem os efeitos da tragédia no dia a dia.
Lutando por reparação integral dos danos sofridos, o escritório PGMBM vê com otimismo as possibilidades para 2022: “Encerramos o ano colhendo os resultados do nosso trabalho intenso para avançar o Caso de Mariana na Inglaterra, otimistas e confiantes, ainda com a certeza de que continuar na luta por justiça para as vítimas é o único caminho a seguir”, finaliza Tomás.
Atualização de Cadastro do caso Mariana na Inglaterra
A atualização de informações de clientes para continuar no processo judicial que o escritório inglês PGMBM iniciou contra a BHP (controladora da Samarco), na Inglaterra, segue pelo 0800 031 10 40.
Desde o dia 05 de janeiro de 2022, os Centros de Atendimento presenciais foram reabertos em Colatina e Baixo Guandu. “Apesar das pessoas poderem atualizar os dados pelo 0800 031 10 40, muita gente prefere presencialmente, por isso, o PGMBM decidiu ampliar o serviço para que todos continuem na ação”, explica Pedro Martins, advogado sócio do PGMBM.
A atualização do registro é mais um passo dentro do processo judicial que o PGMBM iniciou contra a BHP na Inglaterra, em nome de milhares de pessoas impactadas pela tragédia da barragem do Fundão de Mariana, em 2015.
Onde atualizar o cadastro:
Ligação gratuita para 0800 031 10 40
Centros de Atendimento:
Colatina/ES – Avenida Sílvio Avidos, 855, bairro São Silvano
Baixo Guandu/ES – Avenida 10 de abril, 644, centro
Desastre aconteceu há seis anos
Considerado o maior desastre ambiental da história do Brasil, o rompimento da barragem do Fundão em Mariana aconteceu há mais de seis anos, e até hoje muitos continuam à espera de serem adequadamente compensados pelas suas perdas.
Em 2018, o escritório PGMBM entrou com uma ação no Tribunal Superior de Liverpool contra a BHP Group Plc (antiga BHP Billiton PIc) e BHP Group Limited, controladoras da Samarco, pedindo que o caso fosse julgado na Inglaterra, país sede da BHP. Em julho de 2021, um painel de juízes do Tribunal de Recurso (formado pelo Lord Justice Geoffrey Vos, Chefe da Divisão Civil do Tribunal de Apelações, Lord Justice Nicholas Underhill, Vice-presidente do Tribunal de Recursos, e Lady Justice Sue Carr), reabriu o processo e concedeu permissão para recorrer da decisão negativa de 2020.
Em abril de 2022, o Tribunal de Recurso Inglês decidirá se o caso pode ser julgado na Inglaterra.
Sobre o PGMBM
PGMBM é uma parceria única entre advogados britânicos, brasileiros e americanos, motivados a defender vítimas de delitos cometidos por grandes corporações, com escritórios em Londres, Estados Unidos, Holanda e Brasil. O escritório é especializado em casos de poluição e desastres ambientais originados no Brasil e em outras partes do mundo, tratando de reclamações decorrentes dos desastres de Mariana e Brumadinho, bem como de vários outros desastres ambientais significativos. O PGMBM também está na vanguarda das reivindicações dos consumidores no Reino Unido, representando milhares de pessoas afetadas por grandes corporações. Essas reivindicações incluem processos contra Volkswagen, Mercedes, British Airways, EasyJet, Bayer AG, Johnson & Johnson e outras grandes empresas multinacionais.