SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A jornalista Poliana Abritta rebateu neste domingo (19) no Fantástico os comentários feitos pelo jogador Robinho, 36, acusado de estupro, a respeito do feminismo. No momento em que ela leu na íntegra a declaração do atleta, resolveu se posicionar. “[Ele] também disse, abre aspas: ‘Infelizmente existe esse movimento feminista’, fecha aspas. Eu digo: Ainda bem que existe”, disse a jornalista ao vivo. Em entrevista ao UOL Esporte no sábado (17), Robinho disse que desconfiava do movimento feminista. “Infelizmente existe esse movimento feminista, que não sei o que… Muitas mulheres que não são nem mulheres, para falar o português claro”, disse. Interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça italiana, tidas como fundamentais para a condenação em primeira instância de Robinho, por violência sexual de grupo, foram reveladas nesta sexta-feira (16) pelo site globoesporte.com (GE). Em novembro de 2017, o Tribunal de Milão julgou como procedente a acusação do Ministério Público italiano de que Robinho participou, com outros cinco homens, de violência sexual coletiva contra uma albanesa de 23 anos em uma discoteca de Milão. O episódio ocorreu em janeiro de 2013, quando ele tinha 28 anos e jogava no Milan. Ainda segundo o Ministério Público, o grupo teria embebedado a jovem, que teria ficado inconsciente e sido levada para a chapelaria do estabelecimento, onde teria sido violentada múltiplas vezes. A defesa do jogador afirma que ele não cometeu o crime do qual é acusado e que, sempre que se relacionou sexualmente, foi de maneira consentida. O contrato entre Santos e Robinho para uma quarta passagem do atacante pelo time, foi suspenso no começo da noite desta sexta-feira (16), seis dias depois do anúncio e após intensa pressão de patrocinadores e torcedores.