SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Brasil registrou 341 novas mortes por Covid-19 e 18.586 novos casos da doença nessa segunda-feira (19). Com isso, o país ultrapassou as 154 mil mortes, chegando a 154.226 óbitos e 5.251.127 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. Nos finais de semana e nas segundas-feiras, os números do consórcio costumam ser mais baixos por causa de atrasos de notificações nas secretarias. A média móvel para os últimos sete dias é de 502 mortes. Em RR, o boletim diário costuma sair depois das 20h e é acrescentado ao balanço do consórcio no dia seguinte. No domingo (18), excepcionalmente, os dados saíram antes do fechamento do balanço e por isso foram inseridos. Pelas regras do consórcio, todas as atualizações feitas no período de 24 horas devem ser incluídas. Nesta segunda, como de costume, o boletim do dia não saiu até as 20h e deve constar no balanço seguinte. O Brasil tem uma taxa de 73,2 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (218.448 ), e o Reino Unido (43.519 ), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 66,9 e 65,5 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente. O país também já ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (60,3). A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.