BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) – O “efeito Felipão” quase funcionou e o Cruzeiro apresentou certa melhora, principalmente no segundo tempo, mas isso não foi suficiente para voltar a vencer na Série B do Campeonato Brasileiro. Na noite desta sexta-feira (16), no Mineirão, time celeste só empatou por 0 a 0 com o Juventude, pela 16ª rodada, e não conseguiu sair da zona de rebaixamento. O Cruzeiro até teve boas oportunidades de abrir o placar, mas parou nas mãos do goleiro Marcelo Carné, o salvador da pátria do lado do Juventude. Pelo lado celeste, Fábio defendeu mais um pênalti e impediu que o adversário tomasse mais pontos da equipe estrelada no Gigante da Pampulha. A próxima partida do Cruzeiro será na terça-feira (20), às 21h30, contra o Operário, fora de casa. Já o Juventude recebe o Avaí no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, no mesmo dia, mas às 19h15. Os destaques da partida foram os goleiros. Fábio mais uma vez foi importante para o Cruzeiro ao defender o pênalti de Renato Cajá logo no começo da partida. Esse lance impediu que o Cruzeiro iniciasse o jogo em desvantagem. Pelo lado do Juventude, Marcelo Carné fez milagres com pelo menos duas defesas milagrosas, impedindo o gol cruzeirense. O Cruzeiro demonstrou novamente um problema crônico: dificuldade de ultrapassar as linhas defensivas do adversário. O time, mesmo depois de passar uma semana em Atibaia para aprimorar fundamentos, ainda sofre pela falta de qualidade na criação de jogadas. E quando conseguiu chegar com perigo, pecou nas finalizações ou parou nas mãos do goleiro do Juventude. Apesar disso, o segundo tempo da Raposa foi mais consistente, com pressão no adversário e muitas chances criadas. O goleiro do Juventude é que estava em noite inspirada. Aos seis minutos de jogo a bola bateu na mão de Rafael Luiz dentro da área do Cruzeiro. O juiz marcou pênalti, que Renato Caja bateu, mas Fábio defendeu. Aos 22 minutos do segundo tempo o Cruzeiro teve uma boa oportunidade. O atacante Marcelo Moreno, que tinha acabado de entrar, foi direto para a área e, em cobrança de escanteio, subiu alto e cabeceou, obrigando o goleiro do Juventude a fazer um milagre. Já no segundo tempo, aos oito minutos, Eltinho salvou uma bola que tinha endereço certo, após chute prensado de Régis, que apareceu em boa condição dentro da área. Aos 14 minutos quase que Régis marca um golaço. O meia do Cruzeiro deu um chapéu no zagueiro Augusto dentro da área e finalizou de primeira, mas a bola subiu, passando por cima do gol de Carné. Aos 27 minutos foi a vez de Ramon quase marcar de cabeça em jogada aérea na área do Juventude. Novamente, o goleiro Marcelo Carné impediu o gol em lance espetacular. CRUZEIRO Fábio; Rafael Luiz, Manoel, Cacá e Daniel Guedes; Ramon (Jadson) e Jadsom; Airton, Régis (Welinton) e Maurício (Claudinho); Sassá (Marcelo Moreno). T.: Célio Lúcio (interino) JUVENTUDE Marcelo Carné; Wellington Silva, Wellington (Augusto), Nery Bareiro e Eltinho; João Paulo, Gustavo Bochecha, Wagner (Gabriel Terra), Renato Cajá (Rafael Silva) e Capixaba (Wallace Tarta); Dalberto. T.: Pintado Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG) Juiz: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA) Cartões amarelos: Daniel Guedes, Ramon, Régis e Jadsom (Cruzeiro); João Paulo, Eltinho e Wagner (Juventude)