SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo de São Paulo iniciou nesta quinta (15) a testagem de alunos e profissionais da educação nas escolas estaduais para o coronavírus. Os exames começaram a ser feitos após mais de um mês da autorização para a reabertura das unidades. “A volta às aulas em São Paulo está sendo feita de forma segura, com a devida proteção a alunos, professores e servidores. De forma correta, sempre levando em conta a saúde e a vida”, disse o governador João Doria (PSDB), que acompanhou os primeiros testes na escola estadual Reverendo Almir Pereira Bahia, em Taboão da Serra. Apesar de a rede estadual paulista ter mais de 3,5 milhões de alunos, o governo estadual anunciou que vai testar apenas 19 mil pessoas, entre estudantes e profissionais da educação. O objetivo da testagem é estimar a prevalência da infecção pelo coronavírus no retorno às aulas presenciais. O programa de testagem terá início pelas escolas da região metropolitana de São Paulo, com testes em cinco escolas por município. Em cada unidade, serão testados cem alunos e todos os servidores. “Iniciamos hoje a testagem na rede estadual de ensino para diagnosticar casos de Covid-19 e providenciar, se preciso, o isolamento a fim de evitar a transmissão do vírus para quem convive com estas pessoas”, declarou Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde. Desde 8 de setembro, as escolas estão autorizadas a reabrir para atividades extracurriculares. No entanto, a reabertura depende da liberação dos prefeitos de cada cidade. Na capital, por exemplo, a retomada só foi autorizada a partir de 7 de outubro. O plano de testagem de Doria é semelhante ao divulgado no final de setembro pelo prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB), cujo censo sorológico será feito em 777 mil alunos e profissionais de educação. No caso do município de São Paulo, no entanto, todos os 675 mil alunos acima de 4 anos e os 102 mil profissionais da educação serão testados.