SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Em sua terceira passagem pelo Corinthians, Jô acredita que o time “cresceu bastante” desde a conquista do Campeonato Brasileiro de 2017. Para o atacante, o Alvinegro está mais intenso e criativo em relação ao time comandado por Fábio Carille “Eu vejo que o time deste ano tem mais a posse de bola. Talvez, na última parte do campo, a gente tenha errado em passes, que é natural. É um time que joga mais no campo adversário, trabalha a bola de um lado para o outro. O nosso time de 2017 se defendia muito bem, explorava contra-ataques e tinha poucas chances na partida. A intensidade, o volume de jogo, a criação, a gente cresceu bastante. É um pouco diferente de 2017”, avaliou o centroavante em entrevista ao SporTV nesta sexta-feira (21). Jô conta que até seu posicionamento mudou se comparada à sua última passagem pelo time de Parque São Jorge. “O estilo de jogo mudou bastante (desde a última passagem). É um estilo de jogo que eu não preciso sair tanto da área. O Tiago Nunes pede para manter a profundidade dos zagueiros, para abrir para a flutuação dos extremos e do meia. Eu acabo colocando mais em prática a minha característica de pivô”, relatou. Em relação à sua reestreia no Corinthians, Jô explicou que a lesão de Boselli antecipou o planejamento alvinegro. Segundo o centroavante, a ideia era recuperar sua condição física para, posteriormente, entrar no decorrer das partidas. “O planejamento inicial era retomar minha forma física e, aos poucos, ser utilizado. Só que aconteceu a lesão do Boselli, e o Tiago teria que me utilizar. Me perguntou se eu estava preparado, e eu falei: ‘vamos embora’. Eu tentei usar um pouco da minha experiência e me dedicar, mesmo sabendo das limitações que eu tinha. Hoje, ainda não é condição a ideal, mas é melhor do que a que eu tinha. Me conhecendo bem, (de zero a dez) eu estou de seis para sete. Quando eu estreei, estava abaixo de cinco”, avaliou o jogador. Questionado sobre o início de temporada do meia-atacante Luan, Jô pediu paciência com o camisa 7. O atleta acredita que o companheiro ajudará muito o Corinthians, mas que precisa de tempo para se adaptar ao clube. “Eu ainda não tive uma conversa em particular com o Luan. É um cara que a gente sabe do potencial dele, é indiscutível a qualidade que ele tem. Se um dia eu puder ter essa conversa com ele, o que eu vou tentar passar é tranquilidade. É um cara que a gente aposta e acredita muito. A gente tem que dar um tempo para ele, cobrar dentro dos limites. É um cara que vai nos ajudar muito ainda. Requer um pouquinho de paciência”, comentou.