SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Steve Bannon, ex-estrategista da Casa Branca, foi solto na noite desta quinta (20), após seus advogados fecharem um acordo para libertá-lo em troca de uma fiança de US$ 5 milhões (R$ 27,7 milhões). Bannon teve de apresentar inicialmente garantias no valor de US$ 1,75 milhão, que poderiam incluir dinheiro vivo e propriedades. O estrategista, 66, foi preso na manhã desta quinta sob acusação de desviar US$ 1 milhão de uma campanha virtual de doação para a construção de um muro na fronteira entre EUA e México. A Justiça federal de Nova York determinou que ele terá o passaporte retido e não poderá usar aviões ou barcos privados até a conclusão do processo. A circulação do estrategista, que participou da audiência de custódia de modo virtual, deverá ficar restrita a Nova York, Washington e Connecticut. Segundo a CNN, ao comparecer à audiência, ele estava bronzeado, usava máscara e se declarou inocente. Um dos principais articuladores da ultradireita do mundo, Bannon é próximo da família Bolsonaro. Ele criou um projeto chamado “O Movimento”, para unir líderes populistas do mundo que defendem ideias de direita, e nomeou o deputado federal Eduardo Bolsonaro como seu representante no Brasil. A campanha que motivou a prisão, batizada de “Nós Construímos o Muro”, levantou US$ 25 milhões (R$ 141 milhões na cotação desta quinta-feira). Bannon e outros envolvidos teriam enganado os doadores e usado o dinheiro para custear gastos pessoais, de acordo com o Departamento de Justiça dos EUA. Além de Bannon, foram indiciados e presos Brian Kolfage, 38, veterano da Força Aérea, Andrew Badolato, 56, que atua no mercado financeiro, e Timothy Shea, 39. Os quatro podem pegar até 20 anos de prisão. Procuradores federais de Nova York disseram que o dinheiro das doações ajudou os envolvidos a levar uma vida de gastos excessivos, ainda que a campanha tenha sido organizada por meio de uma organização sem fins lucrativos. A campanha que motivou a prisão, batizada de “Nós Construímos o Muro”, levantou US$ 25 milhões (R$ 141 milhões na cotação desta quinta-feira). Bannon e outros envolvidos teriam enganado os doadores e usado o dinheiro para custear gastos pessoais, de acordo com o Departamento de Justiça dos EUA. Além de Bannon, foram indiciados e presos Brian Kolfage, 38, veterano da Força Aérea, Andrew Badolato, 56, que atua no mercado financeiro, e Timothy Shea, 39. Os quatro podem pegar até 20 anos de prisão. Procuradores federais de Nova York disseram que o dinheiro das doações ajudou os envolvidos a levar uma vida de gastos excessivos, ainda que a campanha tenha sido organizada por meio de uma organização sem fins lucrativos.