SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Brasil registrou 1.234 novas mortes por Covid-19 e 44.684 casos da doença, nesta quinta (20). O país, com isso, chega aos 112.423 óbitos pelo novo coronavírus e a 3.505.097 milhões de infectados desde o início da pandemia. Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h. Os dados do Ceará não foram atualizados no período da tarde. Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também divulga a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete. De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 980, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados. O Brasil tem uma taxa de cerca de 53,7 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 53,3 e 62,4 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente. O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 46,3 mortes para cada 100 mil habitantes. Recentemente, a Índia, com 53.866 óbitos, também passou o Reino Unido em número de mortos. Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 14,4 mortes por 100 mil habitantes. Dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta quinta-feira (20), mostram que o Brasil registrou 45.323 casos de contaminação pelo novo coronavírus e 1.204 mortes em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, já são 112.304 óbitos acumulados e 3.501.975 casos confirmados no país. A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.