SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Brasil registrou 1.170 novas mortes pela Covid-19 e 48.541 casos da doença nesta quarta (20). Dessa forma, o país chega a 111.189 óbitos e 3.459.702 infecções desde o início da pandemia. Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h. Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete. De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 989, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados. O Brasil tem uma taxa de cerca de 53,1 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 52,9 e 62,4 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente. O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 45,8 mortes para cada 100 mil habitantes. Recentemente, a Índia, com 52.889 óbitos, também passou o Reino Unido em número de mortos. Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 13,7 mortes por 100 mil habitantes. Dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta quarta-feira (19), mostram que o Brasil registrou 49.298 casos de contaminação pelo novo coronavírus e 1.212 mortes em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, já são 111.100 óbitos acumulados e 3.456.652 casos confirmados no país. A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.