SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Brasil chegou, nesta terça-feira (18), às 110.019 mortes pelo novo coronavírus. O país registrou 1.365 novos óbitos por Covid-19 e 48.637 casos da doença. Dessa forma, alcançou também as 3.411.872 infecções. Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h. Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete. De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 981, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados. O Brasil tem uma taxa de cerca de 52,5 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 52,5 e 62,4 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente. O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 45,2 mortes para cada 100 mil habitantes. Recentemente, a Índia, com 51.797 óbitos, também passou o Reino Unido em número de mortos. Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 13,2 mortes por 100 mil habitantes. Dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta terça-feira (18), mostram que o Brasil registrou 47.784 casos de contaminação pelo novo coronavírus e 1.352 mortes em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, já são 109.888 óbitos acumulados e 3.407.354 casos confirmados no país. A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.