SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Grupo de Lima, composto por Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru, divulgou na sexta-feira (14) uma declaração reiterando seu apoio ao líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó. A Venezuela, representada exclusivamente pela ala de oposição ao presidente Nicolás Maduro, também faz parte do Grupo de Lima e assinou o documento. As informações são da Agência Brasil. Os membros do Grupo de Lima [ ] renovam sua unidade e firme compromisso em favor do presidente encarregado Juan Guaidó, da transição democrática, e da reconstrução institucional, econômica e social na Venezuela, país que vive uma crise multidimensional sem precedentes, que tem gerado o sofrimento crescente do povo venezuelano e que se agravou em função da pandemia de Covid-19, diz um trecho da declaração conjunta. O Grupo de Lima também expressou repúdio ao anúncio do governo de Maduro de realizar eleições parlamentares sem as garantias mínimas e sem a participação de todas as forças políticas. Além disso, apoiaram a Declaração Conjunta de Apoio à Transição Democrática na Venezuela, assinada por 31 países. Esse documento convoca toda a população do país, suas instituições e partidos políticos a apoiarem um processo de transição inclusivo e que leve o país a eleições presidenciais livres e justas no menor prazo possível. Guaidó, parlamentar líder da oposição no país, chegou a se autodeclarar presidente da Venezuela e foi reconhecido como tal por países como Brasil e Estados Unidos. Guaidó visitou o Brasil no início de 2019, quando se encontrou com Jair Bolsonaro. Na época, a pressão internacional para uma troca de comando na Venezuela pareceu insustentável, mas Maduro se manteve no poder, onde está desde 2013.